terça-feira, 23 de setembro de 2014

‪#‎holocaustourbano‬

trabalhe quase todo o tempo do seu dia, a metade do resto passe no transporte.
coloque seu filho em uma escola pública e o transforme em um copista.
pra qualquer adversidade passe em um posto e pegue sua cota de amoxicilina.
não beba, nem fume,
não reclame!
as escolhas e a liberdade são todas suas!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cabeça doida, coração na mão e Desejo pegando fogo

instável que até cansa...

mas pra se curar de qualquer rotina, nada como ser um pouco assim todos os dias!

Sábio Fagner!

Boa noite!


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Quando vai chegando a data do aniversário a gente começa a misturar uma melancolia com cheiro de coisas novas!!!

Tá frio, eu geralmente odeio frio, mas já é hora de ascender um incenso e começar novos ciclos...

Uma música de animar viagens de trem pela manhã, rs. E agora de esquentar o frio.

Vamos que vamos!



quinta-feira, 26 de abril de 2012

Amanhã tem show dos racionais...




É o encontro de uma caminhada que começou lá em 2005 quando por uma brincadeira do destino de só ter passado na usp e uma certa vontade tímida de cair no mundo eu vim parar em São Paulo.

Foram difíceis os obstaculos simbólicos...Se os financeiros foram sempre aliviados pela generosidade dos meus país, as exigecias da cidade grande bateram na cara da bobona do interior...
Sempre competitividade, pessoas qualificadas, boa formação e habilidade pra chegar primeiro em todos os lugares, até numa mesa de bar.

O que transbordou em (in)formação na maior universidade da America Latina, e disso eu não posso reclamar, faltou em algo que eu não conseguia saber explicar.
Quantas saídas e caminhadas e tentativas pela cidade fantasia....central, ilusória....fetichizada.

No fim desse período, entrar na sala de aula de uma escola pública reascendeu o que eu havia deixado no interior e adormecido nos cinco anos bem vividos da graduação: a realidade.

E depois do choque era preciso buscar lugares e pessoas que ajudassem a fazer essa ponte de tudo que parecia fazer sentido com a simplicidade.

E aí veio a periferia, o rap...
E aí veio o que talvez já existia mas tava faltando.

E agora...com a uma companhia mais do que especial, tudo fará sentido, e com certeza será mais gostoso!




domingo, 1 de abril de 2012

Congresso internacional do medo



Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

                                                    Carlos Drummond de Andrade.